Avião vindo da Guiné-Bissau com cinco milhões de euros era um voo de Estado

O avião em que viajava a mulher do ex-presidente da Guiné-Bissau e um colaborador próximo de Sissoco Embaló e no qual a Polícia Judiciária portuguesa apreendeu cinco milhões de euros em notas era um voo de Estado.

Antena 1 /
Foto: Sputnik/Kristina Kormilitsyna/Pool via Reuters

A notícia é avançada esta segunda-feira pelo Jornal de Notícias, que não conseguiu obter esclarecimentos oficiais. 

Em causa está um avião que trazia a bordo a mulher do presidente deposto da Guiné Bissau e aterrou em Figo Maduro, em Lisboa, a 15 de dezembro.

Inicialmente este voo foi classificado como militar, mas o Jornal de Notícias avança esta segunda-feira que se tratou de um voo de Estado. 

É o Ministério dos Negócios Estrangeiros que detém a autoridade para atribuir esta classificação, mas o gabinete de Paulo Rangel não quis confirmar que foi o MNE a atribuí-la e remeteu uma resposta para a justiça, que remeteu por sua vez para a Força Aérea e para a autoridade aeronáutica nacional. 

A oficial de relações públicas comum às duas entidades esclareceu que a autoridade aeronáutica se limita a instruir, com pareceres técnicos, as decisões do Ministério dos Negócios Estrangeiros. 

Tito Gomes Fernandes e Dinisia Embaló são suspeitos de contrabando e branqueamento de capitais e ficaram com termo de identidade e residência.
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